Homenagem a Eugene Peterson
Juntamos nossa voz aos muitos milhares de pessoas que lamentam a perda de Eugene Peterson, um mestre e guia tão amado para tantos de nós na família A Rocha por todo o mundo.
Juntamos nossa voz aos muitos milhares de pessoas que lamentam a perda de Eugene Peterson, um mestre e guia tão amado para tantos de nós na família A Rocha por todo o mundo.
A maioria dos lugares que conhecemos ao redor do mundo têm testemunhado o que vem sendo chamado “a rarefação da vida”. A forma pela qual uma pessoa vivencia experiências como essas vai, naturalmente, depender de que tipo de pessoa ela é. A formação e a experiência que Miranda e eu temos é na área artística, e às vezes a nossa resposta a essas múltiplas perdas tem sido emocional e bastante pessoal.
Espero iniciar uma discussão sobre como falamos sobre… por enquanto, vamos chamar-lhe “cuidar da criação”. “Mordomia” não é uma palavra bíblica, e apesar de “cuidado da criação” ser agora geralmente aceito, tal como todos os termos, tem as suas limitações. Podemos começar um debate sobre como podemos descrever da melhor forma a nossa tarefa e sermos intencionais com a nossa linguagem?
Por mais de uma década nós dois tivemos conversas sobre as alegrias e dificuldades no trabalho de captação de recursos e finalmente decidimos reuni-las num livro. Se soubéssemos que escrevê-lo significaria cinco anos de trabalho – talvez tivéssemos dado um ponto final naquele momento!
É engraçado o que as pessoas dizem quando você diz que trabalha com conservação. As reações variam muito, dependendo de como você descreve o seu trabalho. Mas se você diz que trabalha com uma instituição sem fins lucrativos (verdade), com uma frequência surpreendente as pessoas acham que você vai pedir dinheiro (falso). Então, já que nós dependemos da generosidade das pessoas, existe uma boa maneira de pescar contribuições?
Um relatório do Congresso Mundial da Conservação, 1–10 de setembro de 2016: «Até há pouco, o movimento conservacionista tem sido esmagadoramente secular. Mas o que está se sentindo agora é que esta é uma crise moral e até mesmo espiritual…»
Não será com a tecnologia, mas com uma mudança fundamental nos nossos desejos mais profundos é que seremos capazes de ajudar as espécies e habitats da terra a sobreviver ao ataque devastador ao qual estamos submetendo-os. Mas precisamos pensar com cautela se convém esperar que simplesmente podemos aprender a “amar a natureza”. O que isso significa de verdade? O que é simplesmente amar?
Além da generosidade empresarial e pessoal, parece que existe algo óbvio para ser feito e que traria um duplo benefício. Trata-se, simplesmente, de decidir criar nossa riqueza e administrar nossas economias de modo que estejam alinhadas às nossas intenções de generosidade
Cada conjunto de crenças interpreta a mesma realidade. Então, não seria surpresa que uma ideia recente dentro da disciplina da Ecologia se alinhasse, de uma forma bela, com o fundamento da perspectiva bíblica de que os seres humanos têm a responsabilidade, dada por Deus, de cuidar de toda a Criação.
Se alguém ganhou o direito de comentar sobre a monetização da natureza, esse alguém é Christiaan Bakkes: ele passou 20 anos em organizações de conservação da Namíbia ajudando para que isso acontecesse. Mas no coração dessa iniciativa havia uma contradição que está anulando todos os ganhos dos 15 anos anteriores. Agora a vida selvagem está sendo dizimada.