Uma COP justa?
Foi incrível estar em Paris durante as negociações da COP. Mas agora a poeira baixou, as barracas foram desarmadas e o circo saiu da cidade. O que podemos apreender do acordo da COP21, e para onde iremos de hoje em diante?
Foi incrível estar em Paris durante as negociações da COP. Mas agora a poeira baixou, as barracas foram desarmadas e o circo saiu da cidade. O que podemos apreender do acordo da COP21, e para onde iremos de hoje em diante?
Dois ângulos muito diferentes para um problema muito grande. Na COP21, a pressão está sobre nós. Temos que salvar-nos a nós mesmos. Somos os heróis e os vilões, os culpados e a solução. Imaginem o que sentirão os líderes mundiais, com o peso do mundo às costas. Podem eles recuar com os oceanos?
A “realidade” da situação é dura. Mas, como numa imagem figura-fundo, o que enxergamos a princípio não é tudo o que há lá. Vistos com olhos humanos, os desafios que o planeta enfrenta parecem insuperáveis. Os olhos da fé, porém, vêem uma imagem diferente; eles vêem algo mais.
A 25 de setembro de 2015, 193 nações reuniram-se na ONU em Nova Iorque para lançar 17 novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Proponho-me deixar algumas indicações para as organizações e os indivíduos cristãos que se empenham nesse importante processo.
O livro de Jonas é curto e contém somente uma história. Ela é normalmente interpretada como nos relembrando que não podemos fugir de Deus, e que mostra o Evangelho como as boas novas de que Deus deseja perdoar o pecado daqueles que genuinamente se voltam para ele. Claramente, tudo isso está lá, mas há mais em Jonas e no Evangelho do que essa visão sugere.
Minha família guarda o sábado. Não no sentido religioso – isto é, nem sempre realizamos atividades religiosas. Nossa única regra restrita é: nada de compras. A questão é que dizemos “não” a certas coisas. Saímos de nosso ritmo normal de trabalho e comércio e entramos numa nova forma de ser.
Quando a Encíclica do Papa Francisco sobre o meio ambiente foi lançada, houve grande destaque da mídia. Agora que a poeira baixou, no entanto, o que podemos fazer com a incursão do Papado sobre as questões ambientais? E como ela se encaixa junto ao objetivo de A Rocha quanto aos projetos de conservação da vida selvagem, biblicamente inspirados e baseados na comunidade?
Cada conjunto de crenças interpreta a mesma realidade. Então, não seria surpresa que uma ideia recente dentro da disciplina da Ecologia se alinhasse, de uma forma bela, com o fundamento da perspectiva bíblica de que os seres humanos têm a responsabilidade, dada por Deus, de cuidar de toda a Criação.
«Todas as vezes que você me pedir para escolher entre conservação e desenvolvimento, eu vou escolher o desenvolvimento.» Nós ouvíamos esse comentário repetidamente logo que chegamos na República Democrática do Congo.